O paranaense Wagner da Silva Vargas, de 29 anos, está desaparecido desde o dia 15 de junho enquanto atuava como voluntário nas Forças Armadas da Ucrânia. A informação foi confirmada pela Direção-Geral da Corporação Militar Ucraniana e comunicada oficialmente à Embaixada do Brasil em Kiev.

De acordo com a família, combatentes que estavam ao lado de Wagner relataram que ele teria sido vítima de um ataque de drones enquanto lutava na linha de frente. Até o momento, o governo da Ucrânia não confirmou a morte, mas os relatos recebidos pelos familiares apontam para esse desfecho trágico.

A mãe de Wagner, que vive em Ampére, no sudoeste do Paraná, é o único contato oficial reconhecido pelas autoridades ucranianas para repasse de informações. Apesar disso, a família enfrenta dificuldades para obter detalhes mais precisos, inclusive junto ao consulado brasileiro, que alega limitações no acesso às informações por parte das forças ucranianas.

“Estamos sem respostas, apenas ouvindo que ele pode ter morrido, mas sem nada oficial. É uma angústia enorme”, disse um familiar, sob condição de anonimato.

Outro paranaense morreu na guerra

Wagner não é o primeiro brasileiro do Paraná a se envolver diretamente no conflito. Em janeiro deste ano, Gabriel Lopacinski, de 22 anos, natural de Mallet, também morreu em combate na Ucrânia. Segundo relatos, ele foi atacado por tropas russas.

O conflito

A Guerra na Ucrânia começou em 24 de fevereiro de 2022, quando a Rússia invadiu o território ucraniano sob o pretexto de proteger regiões separatistas e garantir sua segurança territorial. O conflito já causou milhares de mortes, deslocamentos forçados e uma grave crise humanitária internacional.